Ontem dia 26 de outubro foi um dia memorável, e a certeza que a união dos Gestores Públicos Municipais é a única forma de enfrentar a crise. Assim, esse interesse coletivo foi consolidado por meio de um ato em que mais de 350 prefeituras baianas fecharam as portas para denunciar a grave crise financeira que afeta os municípios. E o Consórcio Chapada Forte teve grande representatividade nesse Evento com as presenças do Presidente e prefeito de Andaraí, João Lúcio Passos Carneiro, Vice presidente e Prefeito de Marcionílio - Adenilton Meira, Prefeito de Mucugê - Manoel Luz, Prefeito de Palmeiras - Ricardo Guimarães, Prefeito de Itaberaba - Ricardo Mascarenhas, Prefeito de Boninal - Aurélio Fagundes, Prefeito de Lençóis - Marcos Airton Araújo, Prefeito de Lajedinho - Marcos da Mota , Prefeito de Boa Vista do Tupim - Helder Lopes.

O ato promovido pela UPB percorreu as avenidas do CAB em direção a Assembleia Legislativa que em sessão especial foram abordadas as pautas estaduais e de interesse de todos os gestores municipais. Em seguida, realizou-se nova reunião na sede da UPB com senadores e deputados federais para apresentar a pauta nacional e discutir a queda de cerca de 40% no repasse ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Não é um movimento de governo ou de oposição, é pró-município”, explicou o presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, sobre a manifestação.
Que esse seja o primeiro ato em direção as mudanças substanciais para restabelecer os recursos públicos municipais, a dignidade de uma gestão pública com qualidade e possibilidade de cumprir as ações de governo. Parabéns à todos os entes Consorciado do Chapada Forte que participaram desse ato histórico.

Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

O prefeito de Andaraí, João Lúcio (PSD), é um dos prefeitos que se unem em ato na União dos Municípios da Bahia (UPB), nesta quinta-feira (26), contra a queda na arrecadação. O gestor apoia a edição da medida provisória que garante R$ 4 bilhões em auxílio financeiro aos municípios, principalmente após a queda na arrecadação. “A gente está tendo muita dificuldade de honrar com nossos compromissos. O munícipe não bate na porta do presidente da República, não bate na porta do governador, não bate na porta de deputado, do senador. O munícipe bate na porta do prefeito. É uma exposição muito grande pra classe de prefeitos”, desabafou. A saúde, segundo Lúcio, é a área que mais sofre com a falta de recursos, porque o estado também não dá o suporte necessário e esta a área que mais onera o município. “Saúde custa caro e tem poucos recursos. Dá pra toca saúde, mas infelizmente sofrerá alguns cortes, uma vez que precisamos pagar salários a funcionários, os medicamentos precisam ser pago...”, observou. O ato desta quarta segue na UPB e na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) até as 17h30.

por Francis Juliano / Estela Marques

Fonte: Bahia Notícias